Aumento do custo de importação na pandemia: impactos no comércio internacional

Descubra os impactos do aumento dos custos de importação na pandemia no comércio internacional. Saiba mais sobre as consequências dessa situação.

Sumário

Aumento do custo de importação na pandemia: impactos no comércio internacional

A pandemia de COVID-19 acelerou a demanda global por bicicletas, inflacionando os custos de importação e colocando os importadores do mundo todo em um pedal rumo à readequação. Com o Sudeste Asiático como o grande “pelotão” de fabricantes, o aumento nos preços dos contêineres tem deixado os importadores – do Brasil aos Estados Unidos e Europa – em uma verdadeira “maratona” para ajustar seus planos de compra e superar o terreno instável das incertezas. E aqui no Brasil, não é só o relevo que é desafiador: somos confrontados com a árdua subida da desvalorização do real frente ao dólar, somado aos ajustes de preço dos fornecedores asiáticos e ao monumental aumento no custo de contêineres, tornando o ato de importar um verdadeiro “Tour de Force”.

Modalidades de frete e seus desafios

Entender as siglas EXW, FOB e CIF é quase como saber diferenciar um “grupeto” de um “sprint” – cada termo define o modelo de frete para o transporte de produtos da fábrica ao distribuidor. A modalidade EXW (Ex Works) é o “preço em porta de fábrica”, onde o comprador arca com todo o transporte. Já o FOB (Free on Board) distribui as responsabilidades: o vendedor entrega no porto, e a partir daí, é “pelotão por conta própria”. E no CIF (Cost, Insurance and Freight), é o vendedor que lidera, cobrindo custo, seguro e frete – comumente escolhido pelas pessoas físicas que não querem “puxar o pelotão”.


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O Preço de Pedalar no Brasil: Impostos e Custos

Quando se discutem as razões pelas quais as bicicletas no Brasil têm preços equivalente a subir a “Alpe d’Huez”, os impostos sobre produtos importados aparecem como um dos “colossos” da rota. Em qualquer modalidade de envio, os custos de frete integrarão a base de cálculo dos impostos. O valor da compra é somado ao frete, e sobre essa soma aplica-se a alíquota – resultando em bicicletas e componentes taxados em até 100% do valor de compra no exterior. Depois, adicionam-se os custos nacionais de frete, impostos internos, operacionais e a margem de lucro, resultando em um dos preços mais elevados para bicicletas no mundo. Essas “ladeiras tributárias” tornam o ciclismo um esporte para quem tem fôlego financeiro.

O Efeito Pandemia na Importação Ciclística

Novas variantes trouxeram novos desafios: com interrupções nas operações das fábricas asiáticas e um consequente acúmulo de pedidos, as fábricas, mesmo em alta produção, mal conseguiam seguir o rastro do pelotão de demandas. Empresas como a Shimano e a Giant investem pesado em novas fábricas, mas sem a garantia de que poderão pedalar tranquilamente em um futuro próximo.

Estratégias dos Importadores Brasileiros na Pandemia

Como respondem os importadores nacionais ao cenário? A Lev, importando 100% de suas bicicletas da China, mantém o controle desde a alfândega no país de origem até as lojas próprias, gerenciando os custos. A oscilação do dólar e os preços saltitantes dos contêineres requerem uma gestão de riscos financeiros com controle e planejamento estratégicos – verdadeiras “bikes” financeiras para não derrapar nas curvas econômicas.

Já os parceiros da marca Scott adiantaram seus cronogramas para pedaladas mais longas, planejando encomendas com até 2 anos de antecedência. Esse “planejamento de maratona” traz seus desafios, já que as encomendas devem ser equilibradas com a capacidade produtiva, sem perder o ritmo do mercado global.

Adaptações e Vivências Pós-pandêmicas

O mercado de bicicletas precisará de tempo para recuperar o fôlego após a pandemia, investindo em capacidade de produção e buscando por vezes a nacionalização da fabricação. A Lev, por exemplo, almeja nacionalizar até a montagem de suas bicicletas, enquanto a Decathlon acelera a construção da maior fábrica de bicicletas da Europa na Romênia.

Com este panorama, parece claro que o comércio internacional de bicicletas precisa estar pronto para encarar muitas subidas íngremes, repletas de mudanças estratégicas e adaptações. E, como sempre, a tenacidade e a resiliência serão os maillots jaunes (camisas amarelas) que diferenciarão os campeões dos meros participantes dessa grande “Volta” pelo comércio mundial.


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Perguntas frequentes

O aumento dos custos de importação na pandemia tem causado impactos no comércio internacional, como a redução das importações, o aumento dos preços dos produtos importados, a diminuição da competitividade das empresas e a desaceleração do crescimento econômico.
O aumento dos custos de importação na pandemia tem causado impactos no comércio internacional, como redução das importações, aumento dos preços dos produtos importados, diminuição da competitividade das empresas e desaceleração do crescimento econômico. Isso ocorreu devido à escassez de matéria-prima e insumos, aumento dos custos logísticos e restrições comerciais impostas por alguns países. As empresas são afetadas pelo aumento dos custos de importação, pois podem ter que repassar esse aumento para os consumidores, reduzindo a demanda por seus produtos, e também podem perder competitividade em relação aos produtos nacionais. Na economia global, o aumento dos custos de importação pode levar à redução do comércio internacional, desaceleração do crescimento econômico e aumento da inflação.
O aumento dos custos de importação afeta as empresas de diversas maneiras, como o repasse do aumento para os consumidores e a diminuição da competitividade em relação aos produtos nacionais.
O aumento dos custos de importação na pandemia tem impactos significativos no comércio internacional, como a redução das importações, o aumento dos preços dos produtos importados, a diminuição da competitividade das empresas e a desaceleração do crescimento econômico. Isso ocorre devido à escassez de matéria-prima e insumos, ao aumento dos custos logísticos e às restrições comerciais impostas por alguns países. As empresas são afetadas pelo aumento dos custos de importação, pois podem ter que repassar esse aumento para os consumidores, o que reduz a demanda por seus produtos, além de diminuir sua competitividade. Na economia global, o aumento dos custos de importação pode levar à redução do comércio internacional, à desaceleração do crescimento econômico e ao aumento da inflação.

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